# Sobre O Que É?

Death Stranding é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela aclamada [[Kojima Productions]] e dirigido pelo visionário Hideo Kojima. A narrativa se desenrola em um futuro pós-apocalíptico, onde um evento cataclísmico conhecido como "Death Stranding" desfez as barreiras entre a vida e a morte. Este fenômeno resultou na aparição de criaturas invisíveis e espectrais chamadas "BTs" (Beached Things), além de chuvas peculiares que aceleram o envelhecimento de tudo o que tocam, denominadas "Timefall".
Neste cenário desolador, os jogadores assumem o papel de Sam Porter Bridges, um entregador, ou "porter", que possui uma habilidade singular de se reconectar com o mundo dos mortos e, por consequência, sobreviver aos perigos impostos pelos BTs. A missão central de Sam é atravessar uma América fragmentada e isolada, entregando suprimentos vitais e estabelecendo conexões com as poucas comunidades que restaram. Seu objetivo é ligá-las à "United Cities of America" (UCA) através de uma rede quiral, com a esperança de reunir o país e, em última instância, salvar a humanidade da extinção iminente.
A jogabilidade de Death Stranding é profundamente focada na exploração de vastos e perigosos terrenos, no gerenciamento meticuloso da carga que Sam transporta e na travessia cuidadosa de ambientes hostis. O combate, quando presente, tende a ser furtivo contra os BTs e outros inimigos humanos. Um dos aspectos mais inovadores e centrais do jogo é o seu "sistema de conexão social assíncrono", onde os jogadores podem deixar estruturas, sinais e suprimentos para serem utilizados por outros jogadores no mundo, criando uma poderosa sensação de cooperação e interdependência, mesmo sem uma interação direta. Em sua essência, o jogo explora temas profundos como a conexão humana, o isolamento, a natureza da vida e da morte, o futuro da humanidade e a importância fundamental de construir pontes – tanto literais quanto metafóricas – entre as pessoas em um mundo desfeito.
**:: Referência ::** [Death Stranding - Wikipedia](https://en.wikipedia.org/wiki/Death_Stranding)
# Minha Experiência
> [!NOTE] SEM SPOILERS
> Death Stranding se destaca como uma experiência de exploração e aventura com um ritmo intencionalmente mais lento e contemplativo. O jogo nos imerge em vastas paisagens que, embora possam apresentar certa similaridade em sua composição, são inegavelmente deslumbrantes e visualmente impactantes. O cerne da jogabilidade reside na meticulosa exploração do mapa, na estratégica definição da rota mais eficiente entre os pontos de entrega e no cuidadoso gerenciamento das cargas a serem transportadas.
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> O combate, por sua vez, assume um papel secundário na experiência. Minha vivência com ele se dividiu entre a furtividade necessária para evadir ou confrontar os misteriosos BTs e o avanço mais direto ao lidar com os inimigos humanos. Quanto à narrativa, a história principal é profundamente envolvente e cativante, enquanto as missões secundárias, embora inicialmente interessantes, podem se tornar um tanto repetitivas. Isso se deve, em grande parte, ao fato de que a interação se limita, na maioria das vezes, a um holograma que recebe a carga e atribui novas tarefas. Death Stranding não é um título que agradará a todos os jogadores. Contudo, para aqueles que apreciam cenários bem elaborados e buscam um refúgio para relaxar e desfrutar de uma jornada única, ele se revela uma excelente e gratificante pedida.
> [!NOTE]- COM SPOILERS
> Death Stranding se revela como uma experiência de exploração e aventura com um ritmo intencionalmente mais lento e contemplativo, uma escolha de design que reflete a própria natureza do mundo pós-apocalíptico. A necessidade de Sam Porter Bridges de atravessar vastas distâncias a pé, gerenciando sua resistência e o peso da carga, enquanto evita os perigos do **Timefall** (chuva que acelera o envelhecimento) e os espectrais BTs (Beached Things, almas dos mortos presas no mundo dos vivos), impõe uma cadência que valoriza a jornada sobre a velocidade.
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> O jogo nos imerge em vastas paisagens que, embora possam apresentar certa similaridade em sua desolação – resultado dos voidouts e da fragmentação do mundo após o Death Stranding –, são inegavelmente deslumbrantes e visualmente impactantes. A beleza reside na escala épica, nos efeitos atmosféricos do Timefall e das nuvens quirais, e na forma como a natureza retomou o controle, criando um cenário de isolamento que a Rede Quiral busca lentamente reconectar.
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> O cerne da jogabilidade reside na meticulosa exploração do mapa, na estratégica definição da rota mais eficiente entre os pontos de entrega e no cuidadoso gerenciamento das cargas a serem transportadas. Isso é amplificado pela presença do BB (Bridge Baby), essencial para detectar os BTs, e pela necessidade de construir e utilizar estruturas da Rede Quiral – como pontes, estradas e tirolesas – que não apenas facilitam a própria jornada, mas também auxiliam outros jogadores, reforçando o tema central de conexão.
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> O combate, por sua vez, assume um papel secundário na experiência, sendo mais uma ferramenta de sobrevivência do que um foco principal. Minha vivência com ele se dividiu entre a furtividade necessária para evadir ou confrontar os misteriosos BTs – utilizando granadas hemáticas (feitas com o sangue de Sam) ou o rifle de assalto com projéteis hemáticos – e o avanço mais direto ao lidar com os MULEs e terroristas, outros porters obcecados por carga. O jogo sutilmente desencoraja o combate letal, pois corpos não descartados adequadamente podem gerar novos BTs, adicionando uma camada de responsabilidade às ações do jogador.
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> Quanto à narrativa, a história principal é profundamente envolvente e cativante, desvendando o mistério por trás de Amelie (a irmã de Sam), a verdadeira natureza de Bridget (a ex-presidente), os Eventos de Extinção e o passado de Sam como um repatriado com uma conexão única com a Praia. As missões secundárias, embora inicialmente interessantes ao conectar os isolados preppers à Rede Quiral, podem se tornar um tanto repetitivas. Isso se deve, em grande parte, ao fato de que a interação se limita, na maioria das vezes, a um holograma que recebe a carga e atribui novas tarefas, reforçando a sensação de desconexão que o jogo se propõe a superar.
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> Death Stranding não é um título que agradará a todos os jogadores, especialmente aqueles que buscam ação constante. Contudo, para aqueles que apreciam cenários bem elaborados, uma narrativa profunda e filosófica sobre a vida, a morte e a conexão humana, e buscam um refúgio para relaxar e desfrutar de uma jornada única de reconstrução em um mundo desfeito, ele se revela uma excelente e gratificante pedida.