# The Book in a Few Sentences
The book **Financial Psychology** written by **Morgan Housel** mainly addresses the relationship between success and behavior, with [[Sucesso financeiro depende do nosso comportamento]]. In fact, [[Agir é diferente de saber agir]] and our [[Experiências pessoais e a relação com dinheiro|personal experiences shape our relationship with money]], after all [[Visão de mundo das pessoas|each person is unique]] and [[Ninguém é maluco]]. The book addresses fundamental financial ideas such as: [[Sorte e risco]]; [[O poder da acumulação]]; [[Fazer dinheiro é diferente de mante-lo]]; [[Riqueza versos fortuna]]; [[Formas de riqueza]], etc.
The author indicates that we need to be [[Investidores razoáveis]] and maintain a [[Margem de segurança]] in our investments. To do this, we need to learn how to [[Fracasso para organizar a vida financeira]], understand [[O que é suficiente]] and cultivate a [[Otimismo razoável]]. In the end, the most important thing is to understand that [[Jogamos jogos diferentes]].
# How This Book Changed Me
I read this book at the end of 2023 while preparing for the year 2024. The initial idea was to understand a little more about what affects our financial decisions and how to use this knowledge to build an adequate financial organization. The book does not provide clear financial strategies, but points out the behaviors that we should pay attention to when building these strategies.
I believe that the book's strong point is that it always tries to bring people down to earth, presenting the various problems that we can face in the financial market and how to protect ourselves. The main thing about the book is to show that each person thinks differently and is playing a different game (has a different life, source of income, assets, etc.). Therefore, expecting that advice from other people who don't know you can be applied directly to you is a serious mistake, which can cost you a lot of your financial life.
# Notes
- [[Sucesso financeiro depende do nosso comportamento]]
- [[Duas visões de sucesso financeiro]]
- [[Agir é diferente de saber agir]]
- [[Experiências pessoais e a relação com dinheiro]]
- [[Visão de mundo das pessoas]]
- [[Ninguém é maluco]]
- [[Sorte e risco]]
- [[Resultado fora da curva]]
- [[Fracasso para organizar a vida financeira]]
- [[O que é suficiente]]
- [[Capitalismo moderno]]
- [[O poder da acumulação]]
- [[Fazer dinheiro é diferente de mante-lo]]
- [[Financial survival mindset]]
- [[Otimismo razoável]]
- [[Cauda longa]]
- [[Formas de riqueza]]
- [[Estamos sempre trabalhando]]
- [[Riqueza versos fortuna]]
- [[Como guardar dinheiro]]
- [[Investidores razoáveis]]
- [[Falácia do historiador-profeta]]
- [[Margem de segurança]]
- [[Ilusão do fim da história]]
- [[Jogamos jogos diferentes]]
- [[A economia é impulsionada por estórias]]
# My 3 Favorite Highlights
- The problem is that knowing what needs to be done has no bearing on what goes on inside your head when you try to do the thing itself.
- The more out of the ordinary the outcome, the less likely you are to apply its lessons to your life, because the greater the likelihood that the outcome was influenced by excessive luck or risk.
- You can save by spending less. You can spend less if you want less. And you will want less if you don't care so much about what other people think of you.
# Destaques (225)
## Capa (1)
- A premissa deste livro é que o sucesso financeiro tem menos a ver com a sua inteligência e muito mais a ver com o seu comportamento. E a forma como alguém se comporta é uma coisa difícil de se ensinar, mesmo para pessoas bastante inteligentes. (Capítulo: Capa | Página: 1)
## Introdução: O maior espetáculo da Terra (8)
- A premissa deste livro é que o sucesso financeiro tem menos a ver com a sua inteligência e muito mais a ver com o seu comportamento. E a forma como alguém se comporta é uma coisa difícil de se ensinar, mesmo para pessoas bastante inteligentes. (Capítulo: Introdução: O maior espetáculo da Terra | Página: 9)
- Ronald Read era paciente; Richard Fuscone, ganancioso. Isso foi o suficiente para que a enorme diferença entre a formação e a experiência deles se tornasse irrelevante. (Capítulo: Introdução: O maior espetáculo da Terra | Página: 11)
- É preciso ter paciencia padra deixar o dinheiro crescer lentamente e nao ganancia para crescer rapidamente. (Capítulo: Introdução: O maior espetáculo da Terra | Página: 11)
- O fato de que Ronald Read e Richard Fuscone possam coexistir tem duas explicações possíveis. Uma diz que os resultados financeiros são orientados pela sorte, independentemente de inteligência e esforço. Isso é verdade até certo ponto, e este livro vai tratar do assunto com maior profundidade. A outra (que acredito ser mais comum) diz que o sucesso financeiro não é uma habilidade técnica. É uma habilidade pessoal, na qual o seu comportamento é mais importante do que o seu conhecimento. (Capítulo: Introdução: O maior espetáculo da Terra | Página: 12)
- O problema é que saber o que precisa ser feito não tem relação alguma com o que acontece dentro da sua cabeça quando você tenta fazer a coisa em si. (Capítulo: Introdução: O maior espetáculo da Terra | Página: 13)
- Escolher é diferente de decidir (Capítulo: Introdução: O maior espetáculo da Terra | Página: 13)
- A economia é guiada pelo comportamento das pessoas. E a forma como eu me comporto pode fazer sentido para mim, mas também pode parecer loucura para você. (Capítulo: Introdução: O maior espetáculo da Terra | Página: 15)
- Adoro uma observação creditada a Voltaire: “A história não se repete nunca; o homem se repete sempre.” Isso se aplica muito bem à forma como nos comportamos em relação ao dinheiro. (Capítulo: Introdução: O maior espetáculo da Terra | Página: 15)
## 1. Ninguém é maluco (9)
- Suas experiências pessoais com dinheiro respondem por mais ou menos 0,00000001% do que acontece no mundo, mas por cerca de 80% da forma como você acha que o mundo funciona. (Capítulo: 1. Ninguém é maluco | Página: 17)
- As pessoas fazem coisas malucas quando o assunto é dinheiro. Mas ninguém é maluco. (Capítulo: 1. Ninguém é maluco | Página: 18)
- Cada pessoa tem uma visão única e particular sobre como as coisas funcionam. E o que você vivencia é mais forte do que aquilo que aprende pelo exemplo de outrem. (Capítulo: 1. Ninguém é maluco | Página: 18)
- O desafio, para nós, é que nenhum volume de leituras ou de empatia é capaz de recriar genuinamente o poder do medo e da incerteza. (Capítulo: 1. Ninguém é maluco | Página: 20)
- Estudar história faz você ter a sensação de que entende um fato. No entanto, até que tenha vivido e sentido na pele as consequências dele, você não tem como entendê- lo o bastante para que isso mude o seu comportamento. (Capítulo: 1. Ninguém é maluco | Página: 20)
- Toda decisão financeira que uma pessoa toma é fruto da informação que ela tem à disposição no momento, associada ao seu modelo mental único sobre a forma como o mundo funciona. (Capítulo: 1. Ninguém é maluco | Página: 26)
- decisões financeiras. Poucas pessoas tomam esse tipo de decisão apenas com base em uma planilha. Elas fazem isso durante um jantar em família ou em uma reunião de negócios. Momentos em que história pessoal, visões singulares do mundo, ego, orgulho, marketing e estímulos improváveis se mesclam para formar uma narrativa que faça sentido para cada indivíduo. (Capítulo: 1. Ninguém é maluco | Página: 27)
- Não deveria ser motivo de espanto para ninguém o fato de muitos de nós sermos péssimos em guardar dinheiro para a aposentadoria. Ninguém aqui é maluco. Somos novatos, só isso. (Capítulo: 1. Ninguém é maluco | Página: 30)
- Todos fazemos coisas malucas com o dinheiro, porque todos somos relativamente novos neste jogo, mas o que parece maluquice para você pode fazer todo sentido para mim. Só que ninguém é maluco— todo mundo toma decisões com base em experiências pessoais, singulares, que parecem fazer sentido em um determinado momento. (Capítulo: 1. Ninguém é maluco | Página: 31)
## 2. Sorte & Risco (13)
- Sorte e risco são irmãos. São a expressão concreta de que todo resultado na vida é guiado por outras forças além do mero esforço individual. Scott (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 33)
- Sorte e risco são a expressão concreta de que todo resultado na vida é guiado por outras forças além do mero esforço individual. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 36)
- Ambos existem porque o mundo é complexo demais para permitir que 100% das suas ações respondam por 100% dos seus resultados. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 36)
- O ocasional impacto de ações que estão fora do seu controle pode ter consequências mais profundas do que as ações que você executa conscientemente. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 36)
- Quando você passa a dar o devido respeito à sorte e ao risco, percebe que, ao avaliar o sucesso financeiro das pessoas— tanto o seu quanto o dos outros— nada nunca é tão bom ou tão ruim quanto parece. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 37)
- Ao avaliar os outros, atribuir o sucesso à sorte nos faz parecer invejosos e mesquinhos, ainda que saibamos que esse tipo de coisa exista. E, ao avaliarmos a nós mesmos, atribuir o sucesso à sorte pode soar desmoralizante. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 37)
- Qualquer coisa que valha a pena conquistar tem probabilidade de sucesso inferior a 100%, e o risco é justamente o que acontece quando você vai parar no lado infeliz dessa equação. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 38)
- A revista Forbes não coloca na capa os investidores falidos que tomaram boas decisões, mas que, ainda assim, experimentaram o lado infeliz do risco. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 39)
- A linha que separa o ousado do imprudente pode ser bastante tênue. E, muitas vezes, ela desaparece quando não damos o peso adequado ao risco e à sorte. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 41)
- Ou apenas tome cuidado antes de presumir que a totalidade de um resultado pode ser atribuída ao esforço e às decisões. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 42)
- Quanto mais fora da curva o resultado, menor a probabilidade de que você possa aplicar as lições dele à sua vida, porque será maior a probabilidade de o resultado ter sido influenciado por excessos de sorte ou de risco. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 43)
- O truque para lidar com o fracasso é organizar a vida financeira de forma que um mau investimento aqui e uma meta financeira não alcançada ali não tirem você de campo, de modo a poder continuar jogando até que os números voltem a estar a seu favor. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 44)
- Porém, o mais importante é que, para além de reconhecer o papel que a sorte desempenha em relação ao sucesso, o papel representado pelo risco significa que devemos nos perdoar e deixar um espaço para a compreensão ao julgar os fracassos. (Capítulo: 2. Sorte & Risco | Página: 44)
## 3. Nada é o suficiente (11)
- Para uma parcela crítica da nossa sociedade, que engloba boa parte dos mais ricos e mais poderosos, parece não haver um limite que defina o que é o “suficiente”. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 46)
- Nada justifica arriscar algo que você já tem e do qual precisa por algo que você não tem e do qual não precisa. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 50)
- Ao lidar com dinheiro, a coisa mais difícil a fazer é parar de reajustar as metas para cima o tempo todo. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 50)
- É perigoso quando o desejo de ter mais— mais dinheiro, mais poder, mais prestígio— faz a ambição crescer a uma velocidade maior do que a satisfação. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 50)
- O capitalismo moderno é ótimo em fazer duas coisas: gerar riqueza e gerar inveja. Talvez elas andem de mãos dadas; querer superar seus pares pode ser o combustível para se esforçar mais. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 51)
- a vida não é nada divertida sem um senso de suficiência. A felicidade, como se diz, é o que sobra dos resultados depois de subtraídas as nossas expectativas. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 51)
- A comparação social é a questão. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 51)
- A questão é: o teto da comparação social é tão alto que, em teoria, ninguém jamais será capaz de alcançá- lo. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 51)
- “Suficiente” não é pouco. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 52)
- “Suficiente” é perceber que o oposto disso— ter um apetite insaciável por mais— vai levá- lo até o ponto do arrependimento. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 52)
- Há muitas coisas que não valem a pena arriscar nunca, independentemente do ganho em potencial. (Capítulo: 3. Nada é o suficiente | Página: 52)
## 4. Compostos e confusos (5)
- Dos 84,5 bilhões de dólares do patrimônio líquido de Warren Buffett, 81,5 bilhões foram ganhos depois que ele já tinha 65 anos. Nossas mentes não possuem as ferramentas para lidar com tais absurdos. (Capítulo: 4. Compostos e confusos | Página: 54)
- Se algo começa a se compor— se um pequeno crescimento serve como combustível para o crescimento futuro—, uma base inicial pode levar a resultados tão extraordinários que parecem desafiar a lógica. Esse desafio à lógica pode ser tão forte que você passa a subestimar o que é possível no fim das contas, de onde vem o crescimento e até onde ele pode levar. Com (Capítulo: 4. Compostos e confusos | Página: 57)
- Sua habilidade é saber investir, mas seu segredo é o tempo. É assim que a composição funciona. (Capítulo: 4. Compostos e confusos | Página: 59)
- A natureza contraintuitiva da composição leva até o mais inteligente de nós a ignorar o seu poder. (Capítulo: 4. Compostos e confusos | Página: 61)
- Em termos práticos, a conclusão é que a natureza contraintuitiva da composição pode ser responsável pela maior parte das negociações frustradas, das estratégias ruins e das tentativas de investimento bem- sucedidas. (Capítulo: 4. Compostos e confusos | Página: 61)
## 5. Ficar rico versus continuar rico (16)
- Há um milhão de formas de ficar rico e um monte de livros sobre como fazer isso. Mas só existe uma forma de continuar rico: um misto de frugalidade e paranoia. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 65)
- Ainda que “rico” não seja uma palavra que você usaria para descrever a si mesmo, as lições da frase a seguir se aplicam a todos, em todos os graus de rendimento. Ganhar dinheiro é uma coisa. Mantê- lo é outra. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 67)
- O capitalismo é selvagem. Mas isso acontece, em parte, porque saber ganhar dinheiro e saber mantê- lo são duas competências distintas. Ganhar dinheiro requer correr riscos, ser otimista, se expor. Mas manter o dinheiro requer o oposto de correr riscos. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 68)
- Não é “crescimento”, “cérebro” nem “visão”. A capacidade de permanecer ativo por muito tempo, sem se apagar ou ser forçado a desistir, é o que faz diferença de verdade. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 69)
- Existem duas razões pelas quais a mentalidade de sobrevivência é tão importante na relação com as finanças. A primeira é óbvia: poucos ganhos são tão grandes a ponto de valer a pena a gente se desgastar por eles. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 69)
- A outra, como vimos no Capítulo 4, é a matemática contraintuitiva da composição. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 69)
- No entanto, obter e manter esse crescimento extraordinário requer sobreviver a todos os altos e baixos imprevisíveis que todo mundo, invariavelmente, experimenta ao longo do tempo. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 69)
- Nassim Nicholas Taleb resumiu isso da seguinte forma: “Ter uma ‘vantagem’ e sobreviver são duas coisas diferentes: a primeira não existe sem a segunda. É preciso evitar a ruína. A todo custo.” (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 71)
- Aplicar a mentalidade de sobrevivência ao mundo real se resume a estar atento a três coisas. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 71)
- 1. Mais do que grandes retornos, o que quero é ser à prova de falências. E, se eu for à prova de falências, de fato acredito que vou ter os maiores retornos, porque serei capaz de permanecer no jogo por tempo suficiente para que a composição faça maravilhas. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 71)
- 2. Fazer planos é importante, mas a parte mais importante de um plano é ter um plano para quando o plano não estiver saindo de acordo com o plano. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 72)
- Um plano só é útil se for capaz de sobreviver à realidade. E um futuro repleto de incógnitas é a realidade para todos. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 72)
- 3. Uma personalidade bem- calibrada— otimista quanto ao futuro, mas desconfiada em relação ao que pode impedir esse futuro de chegar— é vital. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 73)
- O otimismo sensato é a crença de que as probabilidades estão a seu favor, e que, com o tempo, elas vão se estabilizar de maneira positiva, ainda que o que aconteça no meio do caminho seja desesperador. E, na verdade, você sabe que será assim. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 73)
- A destruição diante do progresso não é apenas possível— é uma forma eficiente de se livrar do que está sobrando. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 74)
- É complicado sustentar uma mentalidade paranoica e otimista ao mesmo tempo, porque ver as coisas como preto no branco é mais fácil do que aceitar nuances. No entanto, você precisa a paranoia de curto prazo para mantê- lo vivo por tempo suficiente para explorar o otimismo a longo prazo. (Capítulo: 5. Ficar rico versus continuar rico | Página: 76)
## 6. Devagar e sempre (6)
- Caudas longas— os extremos mais distantes de uma sequência de resultados— exercem uma influência enorme nas finanças, quando um pequeno número de eventos acaba sendo responsável pela maioria dos resultados. (Capítulo: 6. Devagar e sempre | Página: 79)
- Qualquer coisa que seja enorme, lucrativa, famosa ou influente é o resultado de um evento de cauda— um evento distante entre milhares ou milhões de outros eventos. (Capítulo: 6. Devagar e sempre | Página: 80)
- A ideia de que algumas poucas coisas são responsáveis pela maior parte dos resultados não se aplica apenas às empresas na sua carteira de investimentos. Ela também é parte importante do seu próprio comportamento como investidor. (Capítulo: 6. Devagar e sempre | Página: 84)
- Seu sucesso como investidor será determinado pela forma como você responde aos momentos pontuais de terror, não pelos anos passados no piloto automático. (Capítulo: 6. Devagar e sempre | Página: 85)
- Parte da razão pela qual isso é contraintuitivo é porque, na maioria dos setores, vemos apenas o resultado, mas não as perdas sofridas que levaram ao produto final, que fez sucesso. (Capítulo: 6. Devagar e sempre | Página: 87)
- “O que importa não é estar certo ou errado”, disse George Soros certa vez, “mas o quanto de dinheiro você ganha quando está certo e o quanto você perde quando está errado.” Você pode estar errado metade das vezes, e, ainda assim, ficar milionário. (Capítulo: 6. Devagar e sempre | Página: 89)
## 7. Liberdade (15)
- Aforma mais elevada de riqueza é a possibilidade de acordar todo dia e dizer: “Eu posso fazer o que quiser hoje.” (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 91)
- Felicidade é um assunto delicado, porque é diferente para cada um. Porém, se existe um denominador comum na felicidade— um combustível universal da alegria—, é o fato de que as pessoas querem ter controle sobre a própria vida. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 91)
- Isso é provavelmente verdadeiro. O controle é algp importante para a maipria das pessoas (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 91)
- Campbell o resumiu da seguinte maneira: Ter uma forte sensação de estar no controle da própria vida é um indicador mais confiável de sentimentos positivos de bem- estar do que qualquer uma das condições objetivas de vida a que costumamos prestar atenção. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 91)
- O grande valor intrínseco do dinheiro— e nunca é demais repetir isso— é a capacidade que ele nos dá de termos controle sobre o nosso tempo. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 92)
- Tempo a dinheiro em varios sentidos. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 92)
- Usar o dinheiro para comprar tempo e poder de escolha proporciona um estilo de vida com o qual pouquíssimos itens de luxo podem competir. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 93)
- Isso é mais valioso do que bens materiais que podem ser facilmente gastos. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 93)
- Mas fazer algo que você ama sob um cronograma do qual você não tem controle algum pode provocar a mesma sensação de fazer algo que você odeia. Existe um nome para esse sentimento: reatância psicológica. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 93)
- Queremos a sensação de ckbtrole mesmp que a nossa decisao seja a mesma que a indicada por outra pessoa. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 93)
- Parte disso se deve ao fato de que usamos nossa grande riqueza para comprar coisas maiores e melhores. No entanto, simultaneamente, abrimos mão de ter mais controle sobre o nosso tempo. Na melhor das hipóteses, uma coisa anula a outra. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 95)
- Abrir mao do tempo por bens materiais pode nao ser uma boa escolha. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 95)
- Estamos sempre trabalhando nas nossas cabeças, o que significa que parece que o trabalho não acaba nunca. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 97)
- Trabalhar com a mente édiferente de trabakhar com o corpo. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 97)
- Em comparação com as gerações anteriores, o controle sobre o próprio tempo caiu. E, uma vez que o controle sobre o próprio tempo é fator determinante para a felicidade, não surpreende que as pessoas não se sintam mais felizes, embora estejam, em média, mais ricas do que nunca. (Capítulo: 7. Liberdade | Página: 97)
## 8. O paradoxo do dono do carro (4)
- O irônico é que eu quase nunca olhava para eles, os motoristas. Quando você vê alguém dirigindo um carro bacana, raramente pensa: “Uau, o cara que dirige aquele carro é demais.” Em vez disso, pensa: “Uau, se eu tivesse aquele carro, as pessoas achariam que eu sou demais.” De forma subconsciente ou não, é assim que as pessoas pensam. (Capítulo: 8. O paradoxo do dono do carro | Página: 101)
- Sera qhe isso é verdade aqui no Brasil tambem? (Capítulo: 8. O paradoxo do dono do carro | Página: 101)
- É admitir que as pessoas em geral desejam ser respeitadas e admiradas pelos outros, mas que usar dinheiro para comprar coisas chiques pode render menos respeito e admiração do que você imagina. (Capítulo: 8. O paradoxo do dono do carro | Página: 102)
- Ta ai algo interessante de se pensar. (Capítulo: 8. O paradoxo do dono do carro | Página: 102)
## 9. Fortuna é aquilo que você não vê (10)
- Temos a tendência de presumir a fortuna dos outros pelo que vemos, porque essa é a informação que está diante de nós. Não temos como ver as contas bancárias ou os recibos da imobiliária. Portanto, contamos com as aparências para avaliar o sucesso financeiro alheio. Carros. Casas. Fotos do Instagram. (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 106)
- Nem sempre o que parece é, e muitas vezes o importante é invisível (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 106)
- Quando elas dizem que querem ser milionárias, talvez estejam dizendo, na verdade, que gostariam de gastar um milhão de dólares. E isso é, literalmente, o oposto de ser milionário. (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 106)
- Importante entender a diferenca entre uma pessoa milionaria e uma que gasta um milhão (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 106)
- A única forma de acumular fortuna é não gastar o dinheiro que você tem. Essa não é apenas a única forma, como também é a própria definição de fortuna em si. (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 106)
- Riqueza tem a ver com um rendimento atual. Provavelmente alguém que dirige um carro de 100 mil dólares é rico, porque mesmo que a pessoa tenha financiado o veículo, é preciso um certo nível de rendimentos para pagar as prestações. (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 107)
- Já a fortuna é algo escondido. É receita não gasta. É a opção, ainda não posta em prática, de comprar alguma coisa. O valor dela reside em proporcionar opção, flexibilidade e crescimento para que, um dia, você possa comprar mais coisas do que é capaz hoje. (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 107)
- Mas gera um resultado da diferença entre o que você poderia fazer e o que você opta por fazer, que vai se acumulando ao longo do tempo. (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 107)
- O perigo, aqui, é que acredito que a maioria das pessoas, no fundo, deseja ter uma fortuna. Elas querem ter liberdade e flexibilidade, que é o que os ativos financeiros ainda não gastos podem proporcionar. Contudo, está tão arraigada em nós a ideia de que ter dinheiro é gastar dinheiro que não conseguimos enxergar a prudência necessária para se acumular uma fortuna. E, como não conseguimos enxergá- la, é difícil aprender sobre ela. (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 108)
- Ter dinheiro nao é igual a gastar dinheiro (Capítulo: 9. Fortuna é aquilo que você não vê | Página: 108)
## 10. Guarde dinheiro (17)
- A partir de um determinado nível de rendimentos, as pessoas se enquadram em três grupos: os que guardam dinheiro, os que acham que não conseguem fazer isso e os que acham que não precisam fazer isso. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 111)
- Os retornos dos investimentos podem torná- lo rico. No entanto, será sempre uma incógnita se uma determinada estratégia de investimento vai funcionar, por quanto tempo vai funcionar e se os mercados vão cooperar ou não. Os resultados estão repletos de incertezas. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 112)
- Existe uma incerteza inerente nos investimentos. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 112)
- Uma fortuna é simplesmente o que sobra depois que você gasta o que ganha. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 113)
- É simples mas dificil de ser aplicado. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 113)
- Guardar um percentual maior dos seus rendimentos significa ter despesas mais baixas do que você eventualmente poderia ter, e ter despesas mais baixas significa que as suas economias podem cobrir um período maior do que se você gastasse mais. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 113)
- Outra informacao simples mas wue é facil de ser negligenciada. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 113)
- A partir de um determinado nível de rendimentos, tudo que você precisa fazer é não alimentar seu ego. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 114)
- Você pode guardar gastando menos. Você pode gastar menos se desejar menos. E vai desejar menos se não se importar tanto com o que os outros pensam de você. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 115)
- Esse é um ciclo importante (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 115)
- Guardar dinheiro é uma proteção contra o poder incontornável que a vida tem de nos surpreender nos piores momentos. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 115)
- Cada pedacinho de economia é como pegar um momento no futuro que seria de propriedade de outra pessoa e devolvê- lo a si mesmo. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 116)
- Economizar deve servir a gente e nao o contrario (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 116)
- Quando você não tem controle sobre o seu tempo, é forçado a aceitar tudo que surge no seu caminho. Porém, se tiver flexibilidade, terá tempo para esperar por oportunidades menos óbvias. Este é um rendimento invisível que suas economias proporcionam. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 116)
- Um mundo hiperconectado significa que o repertório de talentos com os quais você compete passou de centenas ou de milhares da sua cidade para milhões ou bilhões do mundo inteiro. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 117)
- A competicao mudou brutalmente. Estamos cada vez maisncompetindo a nivel global. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 117)
- Em um mundo onde a inteligência é hipercompetitiva e muitas habilidades técnicas anteriores se tornaram automatizadas, as vantagens competitivas tendem a ser habilidades comportamentais— como a comunicação, a empatia e, talvez acima de tudo, a flexibilidade. (Capítulo: 10. Guarde dinheiro | Página: 117)
## 11. Razoável > Racional (16)
- Você não é uma planilha. Você é uma pessoa. Uma pessoa com emoções e dúvidas. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 120)
- Sempre bom lembrar que a nossa rscionalidade nao é infalível (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 120)
- “O tratamento da febre é comum no ambiente de UTI, e provavelmente está relacionado ao dogma padrão, não à prática baseada em evidências.”[ (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 122)
- A ciencia muitas vezes é contraditoria e contraintuitiva. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 122)
- O objetivo de um médico não é apenas curar doenças. É curar doenças dentro dos limites do que é razoável e tolerável para o paciente. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 122)
- O que costuma ser esquecido quando se trata de finanças é que algo pode ser tecnicamente verdadeiro, mas absurdo quando colocado em contexto. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 124)
- Isso é importsnte em diferentes contextos (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 124)
- Investidores razoáveis que amam suas estratégias tecnicamente imperfeitas estão em vantagem, porque são mais propensos a se manterem fiéis a essas estratégias. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 126)
- Criar uma estrategia e se manter nela nem sempre é facil. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 126)
- Qualquer fator que mantenha você no jogo representa uma vantagem mensurável. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 126)
- Se, antes de tudo, você for apaixonado pela empresa— você ama a missão, o produto, a equipe, a tecnologia, o que for—, os momentos inevitáveis em que você está perdendo dinheiro ou em que a empresa precisa de ajuda serão atenuados pelo fato de que você se sente parte de algo com um significado. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 126)
- Se aproximar dos ativos que voce investe pode ser uma forma de aguentsr perdas momentaneas (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 126)
- Há um “viés doméstico”, bem documentado, que mostra que as pessoas preferem investir em empresas do país em que vivem, ignorando os outros mais de 95% do planeta. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 127)
- Interessanre pensar que as pessoas investm localmente, mas essa tambem nao é uma limitacao dos stivos disponiveis no mercado? (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 127)
- A maioria das previsões sobre os rumos da economia e do mercado de ações são terríveis, mas fazer previsões é razoável. (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 127)
- A ideia de previsao soa melhor do que nao fazer ideia do que vai acontecer (Capítulo: 11. Razoável > Racional | Página: 127)
## 12. Surpresa! (18)
- A história é, acima de tudo, o estudo de eventos que nos surpreendem. Porém, com frequência, ela é usada por investidores e economistas como guia infalível para o futuro. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 130)
- Se bao for surpreendente nao entra para a historia (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 130)
- Uma armadilha na qual muitos investidores caem é aquilo que chamo de “falácia dos historiadores- profetas”: uma confiança excessiva em dados do passado como se fossem um sinal das condições futuras, em um campo no qual a inovação e a mudança são a força vital do progresso. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 130)
- Contudo, os investimentos não são uma ciência exata. São um grupo enorme de pessoas que tomam decisões imperfeitas com informações limitadas sobre coisas que terão um grande impacto em seu bem- estar, algo que pode provocar aflição, ganância e paranoia até mesmo em pessoas inteligentes. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 130)
- Sempre bom lembrar que o mercado é feito de pessoas, messmo que alguns poucps tenham grande influencia no mesmo (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 131)
- A vivência de eventos específicos não obrigatoriamente qualifica um indivíduo para saber o que acontecerá no futuro. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 131)
- É sempre bom entender os fenomenos de cauda longa (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 131)
- Quando confiamos demais na história dos investimentos como um guia para o que vai acontecer no futuro, duas coisas perigosas acontecem. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 132)
- 1. Aumenta a probabilidade de deixarmos passar despercebidos os eventos mais transformadores. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 132)
- Os eventos de cauda costumam ser subestimados com a mesma facilidade com que subestimamos a composição. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 133)
- A maior parte das coisas que acontecem em um determinado momento na economia global pode estar ligada a um punhado de eventos passados impossíveis de prever. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 134)
- Assim como na vida em geral (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 134)
- Chegar à conclusão de que o futuro pode não se parecer em nada com o passado é um tipo especial de habilidade que não costuma ser apreciada pela comunidade de previsões financeiras. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 135)
- Não que devemos usar as surpresas do passado como guia para os limites do futuro, mas que devemos usar as surpresas do passado para admitir que não temos a menor ideia do que pode acontecer no futuro. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 135)
- 2. A história pode ser um guia enganoso para o futuro da economia e do mercado de ações porque não leva em conta as mudanças estruturais relevantes para o mundo atual. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 136)
- A parte ruim é que, apesar de hoje termos menos recessões, quando elas ocorrem são mais poderosas do que antes. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 138)
- Uma peculiaridade interessante da história dos investimentos é que, quanto mais para trás você olha, maior a probabilidade de estar examinando uma realidade que não se aplica aos dias de hoje. (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 140)
- Sera qje isgo tambem funciona para industrias, tecnologias e pessoas? (Capítulo: 12. Surpresa! | Página: 141)
## 13. Margem para imprevistos (14)
- A parte mais importante de um plano é ter um plano para quando o plano não estiver saindo de acordo com o plano. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 144)
- A história está repleta de boas ideias que foram levadas longe demais, o que faz com que sejam difíceis de distinguir das más ideias. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 146)
- A margem de segurança— um outro nome para a margem para imprevistos— é a única forma eficaz de navegar com segurança em um universo governado pela probabilidade e não pela certeza. E quase tudo relacionado ao dinheiro está dentro desse universo. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 147)
- Dois fatores nos levam a evitar a margem para imprevistos. O primeiro é a ideia de que tem que existir alguém que saiba o que o futuro nos reserva, que surge diante do mal- estar em admitir que não há. O segundo é que, portanto, você estará causando prejuízo a si mesmo se não tomar atitudes baseadas integralmente na perspectiva de que essas previsões para o futuro vão se concretizar. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 148)
- Os maiores ganhos ocorrem com pouca frequência, seja porque não acontecem sempre, seja porque precisam de tempo para crescer. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 148)
- Interessante notar isso (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 148)
- A lacuna entre aquilo a que você é capaz de sobreviver em termos técnicos e aquilo que é psicologicamente suportável é uma manifestação da margem para imprevistos muitas vezes deixada de lado. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 149)
- Sempdre bom entender que a nossa relacap com o dinherio é muitas vezes emocional e nao racional (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 150)
- Um importante primo da margem para imprevisto é o que chamo de viés de otimismo na relação com o risco, ou síndrome de “as estatísticas são favoráveis na roleta- russa”: apegar- se às probabilidades positivas mesmo quando o lado negativo não é aceitável sob hipótese alguma. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 151)
- E se o custo do lado negativo for a falência, o lado positivo em 95% do tempo restante não vale o risco, independentemente do quão atraente pareça. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 151)
- Atentese a riscos de desfechos gdavissimos (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 151)
- No entanto, esse tipo de coisa acontece o tempo todo. Você pode fazer planos considerando todos os riscos, menos as coisas que são tão absurdas que jamais vão passar pela sua cabeça. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 153)
- A coisas que estao completamente fora do nosso conhecimento (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 153)
- Uma regra válida para muitas coisas na vida é que tudo que pode quebrar um dia vai acabar quebrando. Portanto, se muitos fatores dependem do bom funcionamento de uma única coisa, e essa coisa pode quebrar, uma catástrofe é questão de tempo. Isso é um ponto único de falha. (Capítulo: 13. Margem para imprevistos | Página: 154)
## 14. Você vai mudar (9)
- Um dos alicerces da psicologia é o fato de que as pessoas são péssimas em prever o próprio futuro. (Capítulo: 14. Você vai mudar | Página: 157)
- O futuro é quase sempre diferente do que imaginamos (Capítulo: 14. Você vai mudar | Página: 157)
- “Ilusão do fim da história” é nome que os psicólogos dão à tendência que temos de, apesar de estarmos plenamente cientes de como mudamos em relação ao passado, subestimarmos o quanto nossa personalidade, nossos desejos e nossos objetivos podem mudar no futuro. (Capítulo: 14. Você vai mudar | Página: 159)
- No entanto, é preciso ter em mente duas coisas antes de tomar decisões que você imagina serem de longo prazo. (Capítulo: 14. Você vai mudar | Página: 161)
- Devemos evitar os extremos do planejamento financeiro. (Capítulo: 14. Você vai mudar | Página: 161)
- Ter, ao longo de todos os momentos de sua vida profissional, uma poupança anual moderada, um tempo livre moderado, não mais do que uma distância moderada do trabalho e, no mínimo, um tempo moderado com sua família aumenta as chances de sermos capazes de cumprir com o planejado e evita possíveis arrependimentos caso qualquer uma dessas coisas penda para um dos extremos do espectro. (Capítulo: 14. Você vai mudar | Página: 161)
- Moderação é a chave para uma vida com maior controle (Capítulo: 14. Você vai mudar | Página: 161)
- Devemos também aceitar o fato de que nossa cabeça muda. (Capítulo: 14. Você vai mudar | Página: 162)
- Custos irrecuperáveis— ancorando decisões em esforços passados que não podem ser reembolsados— são o diabo em um mundo onde as pessoas mudam com o tempo. (Capítulo: 14. Você vai mudar | Página: 162)
## 15. Nada é de graça (4)
- Todo trabalho parece fácil quando não é você quem está fazendo porque os desafios enfrentados por quem está no centro da arena são muitas vezes invisíveis para a plateia. (Capítulo: 15. Nada é de graça | Página: 166)
- Cada pessoa enfrenta uma luta diferente e nem sempre sabemos contra l que e com quais recursos (Capítulo: 15. Nada é de graça | Página: 166)
- O mesmo vale para os investimentos, em que a volatilidade é quase sempre uma taxa, não uma multa. (Capítulo: 15. Nada é de graça | Página: 172)
- Esse é um conceito interessante (Capítulo: 15. Nada é de graça | Página: 172)
## 16. Você & Eu (5)
- É a de que os ativos têm um preço racional em um mundo onde os investidores têm objetivos e horizontes de tempo diferentes. (Capítulo: 16. Você & Eu | Página: 176)
- Cada um ve o jogo de formas diferentes (Capítulo: 16. Você & Eu | Página: 176)
- Bolhas não estão propriamente relacionadas ao aumento de valor das ações. Isso é apenas um sintoma de outra coisa: os horizontes de tempo vão encolhendo à medida que mais traders de curto prazo entram em campo. (Capítulo: 16. Você & Eu | Página: 178)
- As bolhas se tornam nocivas quando os investidores de longo prazo, que jogam um determinado jogo, começam a seguir as sugestões dos operadores de curto prazo, que jogam outro. (Capítulo: 16. Você & Eu | Página: 180)
- Ser influenciado por pessoas que jogam um jogo diferente também pode interferir na forma como você decide gastar o seu dinheiro. Boa parte do consumo, sobretudo nos países desenvolvidos, é motivada por aspectos sociais: sutilmente influenciado por pessoas que você admira, na esperança sutil de que as pessoas também o admirem. (Capítulo: 16. Você & Eu | Página: 181)
## 17. A sedução do pessimismo (9)
- Os verdadeiros otimistas não acreditam que tudo vai dar certo. O nome dessa atitude é complacência. O otimismo é a crença de que as chances de um bom resultado estão a seu favor ao longo do tempo, mesmo que haja contratempos pelo caminho. (Capítulo: 17. A sedução do pessimismo | Página: 186)
- O pessimismo soa mais esperto, e mais plausível, do que o otimismo. (Capítulo: 17. A sedução do pessimismo | Página: 188)
- Um deles é que o dinheiro é onipresente, portanto, quando algo de ruim acontece, isso tende a afetar e a chamar a atenção de todo mundo. (Capítulo: 17. A sedução do pessimismo | Página: 191)
- E, embora poucos questionem ou tentem explicar por que o mercado está em alta— não é isso que se espera dele?—, quase sempre há uma tentativa de explicar por que ele está em baixa. (Capítulo: 17. A sedução do pessimismo | Página: 191)
- Buscamos razoes para entender o que acontece quando as coisas nao vao bem (Capítulo: 17. A sedução do pessimismo | Página: 191)
- Existe uma lei de ferro na economia: circunstâncias extremamente boas e extremamente ruins quase nunca permanecem assim por muito tempo, porque a oferta e a demanda se adaptam de formas difíceis de prever. (Capítulo: 17. A sedução do pessimismo | Página: 193)
- Um terceiro é que o progresso é lento demais para que seja percebido, enquanto os reveses acontecem rápido demais para serem ignorados. (Capítulo: 17. A sedução do pessimismo | Página: 194)
- O crescimento é impulsionado pela composição, o que sempre demanda tempo. A destruição é impulsionada por pontos únicos de falha, que podem acontecer em segundos, e pela perda de confiança, que pode acontecer em um instante. (Capítulo: 17. A sedução do pessimismo | Página: 196)
- Isso ressalta um ponto importante apresentado anteriormente neste livro: ao investir, você deve identificar o preço do sucesso— volatilidade e perda em meio a um demorado cenário de crescimento— e estar disposto a pagá- lo. (Capítulo: 17. A sedução do pessimismo | Página: 197)
## 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa (14)
- Assim que a narrativa de que os preços das casas continuariam subindo desmoronou, a inadimplência das hipotecas aumentou, os bancos perderam dinheiro e reduziram os empréstimos para outras empresas, o que levou a demissões, que levaram a uma redução nos gastos, o que levou a mais demissões, e assim por diante. Com exceção dessa nova narrativa, tínhamos uma capacidade idêntica— talvez até maior— de enriquecer e crescer em 2009 se comparada a 2007. No entanto, a economia sofreu seu pior baque em oitenta anos. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 202)
- A economia é um sistema de crencas? (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 203)
- Mas histórias são, de longe, a força mais poderosa da economia. Elas podem ser o combustível que permite que as partes tangíveis da economia funcionem ou o freio que detém nossas capacidades. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 203)
- Na hora de administrar o seu dinheiro, há duas coisas que é preciso ter em mente em um mundo guiado por histórias. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 203)
- 1. Quanto mais você deseja que uma coisa seja verdade, mais provável que você acredite em uma história que superestima as chances de que ela seja verdade. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 203)
- Há muitas coisas na vida que achamos que são verdadeiras porque queremos desesperadamente que sejam. Chamo essas coisas de “ficções encantadoras”. Elas têm um impacto enorme na forma como pensamos sobre o dinheiro— principalmente sobre os investimentos e a economia. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 204)
- Investir é um dos únicos campos que oferece oportunidades diárias de recompensas extraordinárias. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 206)
- Quanto menor a distância entre o que você deseja que seja verdade e o que você precisa que seja verdade para atingir um resultado aceitável, mais você estará se protegendo de ser vítima de uma ficção financeira encantadora. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 207)
- Isso é verdade pars putros pontos da vida nao? (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 207)
- 2. Todo mundo tem uma visão incompleta do mundo, mas preenchemos as lacunas para criar uma narrativa completa. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 208)
- Da mesma forma que a minha filha, não estou ciente do que não sei. Portanto, sou igualmente suscetível a explicar o mundo por meio do conjunto limitado de modelos mentais que tenho à disposição. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 209)
- Tpdos fazemos isso o tempo inteiro. Por isso é sempre importanteprocurar algo que nao sabemos. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 209)
- você é a única pessoa no mundo que pensa que o mundo funciona da maneira como imagina. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 210)
- Ta ai uma ideia interresante e que sempre precisa ser lembrada. (Capítulo: 18. Quando você acaba acreditando em qualquer coisa | Página: 210)
## 19. Recapitulando (13)
- Faça um esforço para ser humilde quando as coisas estiverem indo bem e para se perdoar quando estiverem indo mal. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 217)
- Menos ego, mais fortuna. Guardar dinheiro tem a ver com a lacuna entre o seu ego e a sua renda, e fortuna é aquilo que você não vê. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 218)
- Administre o seu dinheiro de uma forma que faça você dormir em paz. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 218)
- Se você deseja se tornar um investidor melhor, a coisa mais poderosa que pode fazer é aumentar seu horizonte de tempo. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 218)
- Não se abale com muitas das coisas que dão errado. Você pode estar errado em metade das vezes, e ainda assim fazer fortuna, (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 218)
- Use o dinheiro para ter controle sobre o seu tempo, (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 219)
- Seja mais legal e ostente menos. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 219)
- Guarde dinheiro. Só guarde. Você não precisa de um motivo específico para guardar. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 219)
- Defina o preço do sucesso e esteja disposto a pagá- lo. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 219)
- Faça da margem para imprevistos algo sagrado. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 220)
- Evite os extremos das decisões financeiras. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 220)
- Abrace o risco, porque o tempo o recompensa. (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 220)
- Defina qual jogo você está jogando, (Capítulo: 19. Recapitulando | Página: 220)
## 20. Confissões (5)
- A diferença entre o que uma pessoa sugere que você faça e o que essa pessoa faz por si mesma nem sempre é uma coisa ruim. (Capítulo: 20. Confissões | Página: 223)
- Independência, para mim, não significa parar de trabalhar. Significa fazer apenas o trabalho de que se gosta, com pessoas de que se gosta, nas horas que se quer, pelo tempo que se quer. (Capítulo: 20. Confissões | Página: 224)
- Compartilho dessa visão (Capítulo: 20. Confissões | Página: 224)
- Boas decisões nem sempre são racionais. Em algum momento, você precisa escolher entre ser feliz ou “ter razão”. (Capítulo: 20. Confissões | Página: 226)
- Viver é jogar com as probabilidades, e cada um tem uma visão diferente sobre probabilidades. (Capítulo: 20. Confissões | Página: 229)
## Pós-Escrito: Uma breve história sobre por que o consumidor americano pensa da forma que pensa (3)
- Joe, um banqueiro de investimentos que ganha 900 mil dólares por ano, compra uma mansão de quatrocentos metros quadrados com duas Mercedes na garagem e manda três de seus filhos para a Universidade Pepperdine. Ele pode pagar por tudo isso. Peter, um gerente de banco que ganha 80 mil por ano, olha para Joe e tem a sensação subconsciente de ter o direito de viver um estilo de vida semelhante, porque os pais de Peter acreditavam— e instilaram essa crença nele— que os estilos de vida dos americanos não eram muito diferentes uns dos outros, ainda que seus empregos fossem. Seus pais estavam certos na época deles, porque todos os rendimentos estavam distribuídos dentro de uma mesma faixa. Mas isso ficara no passado. Peter vive em um mundo diferente. No entanto, suas expectativas não mudaram muito em relação às dos seus pais, apesar de os fatos terem mudado. (Capítulo: Pós-Escrito: Uma breve história sobre por que o consumidor americano pensa da forma que pensa | Página: 245)
- Mas elas são um sintoma da coisa mais relevante que aconteceu desde o início dos anos 1980: a economia funciona melhor para algumas pessoas do que para outras. (Capítulo: Pós-Escrito: Uma breve história sobre por que o consumidor americano pensa da forma que pensa | Página: 248)
- Benedict Evans diz: “Quanto mais a internet expõe as pessoas a novos pontos de vista, mais as pessoas ficam furiosas com a existência de diferentes pontos de vista.” (Capítulo: Pós-Escrito: Uma breve história sobre por que o consumidor americano pensa da forma que pensa | Página: 249)
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