Departamentos de pesquisa universitários geralmente trabalham arduamente, pelo menos em teoria, em prol do bem maior. Stanford borrou a linha entre o trabalho acadêmico e o trabalho com fins lucrativos, um desenvolvimento que se tornou central para a visão de mundo do Vale do Silício,
****:: Reference ::** [[A máquina do caos]]
Galápagos de silício. Assim como a geologia peculiar e o isolamento extremo dessas ilhas produziram espécies únicas de pássaros e lagartos, as condições peculiares do Vale produziram maneiras de fazer negócios e de ver o mundo que não poderiam ter florescido em nenhum outro lugar — e levaram, em última instância, ao Facebook, YouTube e Twitter.
****:: Reference ::** [[A máquina do caos]]
Esse conjunto de talentos, dinheiro e tecnologia — os três ingredientes essenciais — seria mantido no Vale, e o resto do mundo seria mantido fora, por uma prática de financiamento incomum: o capital de risco.
****:: Reference ::** [[A máquina do caos]]
O arranjo ia além do dinheiro. Um capitalista de risco eficaz, para salvaguardar um investimento, frequentemente ocuparia um assento no conselho da empresa, ajudaria a selecionar a equipe executiva, e até mesmo mentoraria pessoalmente o fundador.
****:: Reference ::** [[A máquina do caos]]
Isso significava que cada classe de engenheiros bem-sucedidos reificava suas forças, bem como seus preconceitos e pontos cegos, na próxima, como uma espécie isolada cujos traços se tornam mais pronunciados a cada geração subsequente.
****:: Reference ::** [[A máquina do caos]]
Na maioria das indústrias, tais peculiaridades seriam diluídas, com o tempo, por novas chegadas e gerações subsequentes. Mas, como é tão frequentemente o caso no Vale, a força oculta por trás de tudo, definindo tanto a cultura quanto a economia, era o capital de risco. A prática de engenheiros se tornarem VCs que escolhem a próxima geração de engenheiros dominantes manteve o pool genético ideológico incestuosamente estreito.
****:: Reference ::** [[A máquina do caos]]