A razão pela qual o sistema impulsionava tanto os elementos conspiratórios marginais, ela percebeu, era o engajamento. As plataformas de mídia social exibiam qualquer conteúdo que seus sistemas automatizados tivessem concluído que maximizaria a atividade online dos usuários, permitindo assim que a empresa vendesse mais anúncios.
**:: Reference ::** [[A máquina do caos]]
Mas Goodrow argumentou que o YouTube deveria promover o segundo. “Nosso trabalho era manter as pessoas engajadas e passando tempo conosco”, ele escreveu. Dê aos usuários um vídeo longo que eles não vão querer desligar, depois outro, depois outro. Mais tempo de exibição “gera mais publicidade, o que incentiva mais criadores de conteúdo, o que atrai mais audiência”, ele argumentou. Seus chefes concordaram.
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O sistema do YouTube busca algo mais abrangente do que uma taxa de assinatura mensal. Seu olho que tudo vê rastreia cada detalhe do que você assiste, por quanto tempo você assiste, no que você clica em seguida. Ele monitora isso em dois bilhões de usuários, acumulando o que é certamente o maior conjunto de dados sobre preferências de espectadores já reunido, que ele escaneia constantemente em busca de padrões. Chaslot e outros ajustaram o sistema à medida que ele avançava, impulsionando seu processo de aprendizado para melhor atingir seu objetivo: tempo máximo de exibição.
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O YouTube estava treinando os usuários para passarem seus dias absorvendo conteúdo que variava de "junk food" intelectual a veneno puro — longe da jornada de iluminação e descoberta que Chaslot sentia que a plataforma tornava possível. “É tão importante, preciso impulsionar o projeto”, ele lembrou de seu pensamento. “E então fui demitido.”
tempo máximo de exibição.
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